#6. Hora de mudar
Bem na boca do estômago, o inevitável borbulhava: “É, essa etapa acabou. Tá na hora de ir buscar o próximo passo.”
Escrevi esta edição ano passado, quando estava passando por uma mudança profissional não solicitada. Reli ela hoje e senti de novo tudo o que relatei aqui, mas com duas certezas: 1. Ficou tudo bem no final (como normalmente fica) e 2. Essa não foi a primeira, e com certeza não será a última vez que irei me sentir assim, em diferentes áreas da minha vida. Ai, ai, mudanças…
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O momento em que a gente sente que é hora de mudar é igualmente combustível e paralisador.
Faz três anos que eu estou em um emprego que me fez muito feliz. E eu lembro que foi precisamente este sentimento de que chegou a hora de mudar que me trouxe até ele.
Lembro quando decidi que merecia trabalhar em um lugar que eu amasse, em um cargo que eu gostasse. A excitação quando encontrei uma vaga que se encaixou nessa descrição. E a explosão de alegria quando, no meio do shopping, recebi uma ligação dizendo que este lugar também me queria.
Eu sei que não é todo mundo que pode dizer que gosta do próprio trabalho, mas eu felizmente me tornei uma dessas pessoas, e fui assim por excelentes três anos.
E aí… mudou.
Mudou a gerência, mudou a liderança, mudou a cultura organizacional, mudou as atividades. Nada novo dentro do mundo corporativo, essas coisas infelizmente acontecem. Business as usual.
E, de repente, o trabalho que me vestia como uma luva já não me fazia feliz. Não via motivação no presente, nem crescimento no futuro. Lá no comecinho do meu estômago, subindo até o peito, o inevitável borbulhava: “É, essa etapa acabou. Tá na hora de ir buscar o próximo passo.”
Quando a mudança bate na porta (sendo ela solicitada ou não), não resta muito a fazer a não ser analisar a situação e decidir o que fazer a partir dali.
“Bem, aceitemos. Aquela zona de conforto quentinha que eu conhecia até ontem já era. E aí, o que eu vou fazer a partir de agora?”
Dá pra você continuar exatamente onde está se quiser, é claro. Se adaptar ao que mudou, e encontrar conforto nesse novo desconforto. Às vezes é só o que vai dar pra fazer.
Mas, outras vezes, dá pra mudar. É só a gente se movimentar. E é aí que surge aquele sentimento que eu falei mais cedo: o peito inflado de um ar que é igualmente motivador e paralisador.

Motiva porque, bem, você sabe que está na hora de mudar. Que o velho já não te cabe, não te veste.
Mas paralisa porque, cara*ho… você não faz ideia do que está por vir. (Tem gente que gosta de “não saber”, da espontaneidade… se é seu caso, me conta? Porque eu não sou assim, não. rs).
Essa lógica se aplica a tudo, de trabalho a relacionamentos. De mudar de emprego à abrir mão de uma pessoa querida.
Muitos cenários, mas uma verdade universal. Mudar exige, sim, uma grande dose de coragem.
Me vê mais uma, o papo tá tão bom!
🔗 Três links para você aprofundar a conversa
O medo do incerto faz a mente correr em círculos. Tentamos prever tudo, mas a verdade é: o futuro sempre será desconhecido. Doeu aí? [link]
Mulheres 30+, essa é uma mudança que pode estar pesando do lado daí (aqui eu posso afirmar que com certeza está). [link]
E quando dá vontade de mudar de carreira depois de +10 anos na mesma área? Eu amo a Debbie e ela tem contado lindamente sua trajetória no Instagram. [link]
Nem te conto…
🍺 Vamos continuar essa conversa lá na mesa do podcast?
Lá no podcast do Mesa Para Duas, falamos mais sobre isso: quando a gente sabe que é hora de mudar?
A Carol está, neste exato momento, em transição de carreira.
Eu contei um pouco sobre porque eu demorei muito mais do que devia para sair de um relacionamento que não tinha futuro.
E, juntas, também falamos sobre outras mudanças que permeiam a vida, como abandonar hábitos ruins e aceitar quando uma amizade acaba. Você pode ouvir (e ver!) pelo Spotify, YouTube ou qualquer plataforma de áudio da sua preferência:
Se ouvir, me conta o que achou? :)
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O tema de hoje é Guilty Pleasure, ou seja, coisas que você gosta mas tem vergonha de admitir (ou até admite com orgulho, mas sabe que as pessoas te julgam por aquele gosto). Vem ouvir:
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