#8. Dança
Me sentindo uma grande gostosa durante as aulas de Stiletto.
Você sabia que, quando aperta o ❤️ ali em cima, mais pessoas ficam sabendo sobre o Mesa Para Duas, nossa conversa aumenta e você ainda me deixa muitíssimo feliz? Aproveite a edição de hoje, e obrigada por estar aqui. (:
Voltei a fazer aulas de dança.
Depois de alguns anos com meus altos e baixos na briga para sair do sedentarismo, indo para a academia dia sim, dois dias não, depois não de novo até chegar sexta-feira e eu pensar “segunda-feira eu retomo o treino!”.
E depois de uns bons quinze anos desde que fiz aulas de dança pela última vez… resolvi retomar essa que é uma das únicas atividades físicas que eu realmente gosto, mas que estava sendo deixada de lado enquanto eu insistia em só puxar ferro na academia.
E, caramba, como é gostosa a sensação de fazer uma atividade física que você goste, não é?!
Nada contra quem gosta de academia (e eu não estou dizendo que vou abandonar os halteres, infelizmente ainda preciso deles pois tenho zero força muscular). Mas eu amo um exercício que, enquanto estou fazendo, eu não sinto nada além de prazer e diversão. É só no dia seguinte, quando as dores nas coxas e nos braços chegam, que eu penso “caramba, nem percebi que trabalhei tanto os músculos”.
E a dança, mais do que qualquer outra atividade física, me proporciona isso.
Mexer o corpo, sem pensar na definição muscular ou nas calorias. Só porque é divertido.
Me sentir uma grande gostosa durante as aulas de Stiletto, ou sonhar com o dia em que terei tanta consciência corporal nas aulas de Jazz quanto os atores dos musicais que eu amo.
Óbvio, voltar a mexer o meu corpo vem com algumas nóias bestas também (quando não, não é mesmo?).
Perceber que já não sou tão flexível como já fui um dia (um atributo que eu amava em mim mesma antigamente), e que minha coordenação motora está de centavos.
Às vezes, tenho flashbacks da época da Educação Física do colégio, onde eu me sentia inadequada demais, destrambelhada demais, desengonçada demais. “Meu Deus, eu sou tão alta. PRA QUE tanta perna?!”.
Mas, diferente da Vanessa de 13 anos na Educação Física, eu, na minha versão trinta, escolho ignorar essas nóias irracionais e só… me divertir.
Encontrar uma atividade física que seja prazerosa pra gente é bom demais (as sedentárias de plantão como eu sabem como essa pode ser uma tarefa difícil). Eu recomendo.
Tem mais uma porção de atividades físicas que nunca fiz, mas amaria testar um dia. Surfar, participar de uma corrida ou caminhada coletiva, andar de skate… quem sabe nos próximos anos?
Por enquanto, vou pagar a conta do nosso café, pois estou atrasada para a minha aula de Dança do Ventre. Falo com você depois?
Me vê mais uma, o papo tá tão bom!
🔗 Três links para você aprofundar a conversa
“Me sinto perdida na academia.” Cenário: é o seu primeiro dia treinando sozinha. Você não sabe o que é uma pegada supinada, um crucifixo… e já tá chato ter que chamar o treinador da academia o tempo todo. Se identificou? Eu sim. [link]
Se você, como eu, é da dança: esse episódio do Chapadinhas de Endorfina. [link]
Dá para fortalecer os músculos sem academia? Essa matéria sobre o que realmente funciona além da musculação. [link]
Nem te conto…
🍺 Vamos continuar essa conversa lá na mesa do podcast?
Durante a semana: reuniões, trabalho presencial, happy hour da firma, aniversário da vizinha… Aí você pensa: no final de semana eu descanso.
Só que não. Você olha a agenda e percebe que já combinou aula experimental de yoga com uma amiga, almoço com seus pais e noite de jogos com os amigos da escola.
Haja bateria social, hein?
Este o papo de hoje no podcast Mesa Para Duas.
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