As mentiras que os romances dos anos 2000 nos contaram
A gente só precisa de um "makeover" para o final feliz acontecer. Certo...?
Amanhã é Dia dos Namorados e eu quis fazer uma edição temática. Me diverti escrevendo, então espero que você se divirta tanto quanto eu. :)
Ah! E você sabia que, quando aperta o ❤️ ali em cima, mais pessoas ficam sabendo sobre o Mesa Para Duas, nossa conversa aumenta e você ainda me deixa muitíssimo feliz? Aproveite a edição de hoje, e obrigada por estar aqui.
Quem me vê hoje, completando quase oito anos de relacionamento e dois meses de casada, pode não acreditar que eu já fui meio contra ter um relacionamento sério.
Achava que estar em um relacionamento era trabalhoso demais e não combinava com a minha lista de prioridades. Mas, apesar de não parecer, mesmo naquela época eu era (e ainda sou) uma pessoa que ama romance. Juro!
Embora eu achasse que essa coisa de namorar não fosse para mim, eu sempre amei pintar o mundo sob as lentes cor-de-rosa do amor dos outros. Os sorrisinhos, as piadas bobas, as surpresas em forma de coração. Amava.
Em parte, acho que sou assim porque sou um caso raro de filha de pais que não só estão juntos há 35 anos, como são realmente apaixonados um pelo outro.
Mas, em parte… sei que sou assim por causa delas. As clichês e amadas comédias românticas dos anos 2000, que eu cresci assistindo, amando, decorando as falas e sonhando com as cenas mais improváveis de acontecer na vida real.
E aqui eu estou falando de clichês românticos, sim. Mas muito mais. Eu amo comédias românticas antigas, e mesmo assim eu sei o quão problemáticas elas podiam ser.
Então bora lá para a nossa listinha de mentiras que as rom coms dos anos 00 nos contaram:
1. 30 é a idade do sucesso ✨
Já falei aqui e lá no podcast sobre isso. De Repente 30 é meu filme favorito, Friends é minha série-conforto, e eu sempre achei o máximo o “estresse glamouroso” da Andy como assistente ocupadíssima em NYC em O Diabo Veste Prada.
Então desculpa aí se eu achei que, aos 30, eu seria uma editora-chefe muito bem sucedida de uma revista de moda, morando em um apartamento de 200m², vizinha dos meus melhores amigos. Será que eu estava esperando muito da vida?
LEIA TAMBÉM:
2. Largar alguém no altar é a coisa mais comum do mundo
Em menos de 5 segundos eu consigo pensar em, pelo menos, três filmes onde a mocinha abandona o noivo no altar para ir atrás de seu grande amor — porque ela só se deu conta naquele momento que estava cometendo um grande erro.
Gente… essa mulherada dos filmes sabe quanto custa um casamento?
Eu adoraria conhecer alguém que já passou por isso, porque me parece é algo que realmente só acontece nos filmes (se você conhece alguém, me coloca em contato com essa pessoa?). Assim como comprar uma passagem “para qualquer lugar” só para entrar no aeroporto e sair correndo atrás do seu amor, que está prestes a embarcar no avião (assim… como quem compra uma passagem de metrô. Baratinha).
3. A gente só precisa de um "makeover" para o final feliz acontecer
POV: você é invisível na escola. Usa óculos e roupas estranhas. Não é considerada bonita. Até que alguma fada madrinha decide que você precisa de um makeover. Um banho de loja, onde você prova várias roupas ao som de uma trilha sonora legal. Tira os óculos, passa uma chapinha no cabelo… e voilá!
And just like that, sua vida muda, e todos os seus sonhos passam a se realizar. Ah, e claro: aquele carinha inacessível passa finalmente a te notar. *Suspiros*
4. Amor de verdade tem que ter uma pitada de ~drama
A gente ama uma história de amor nas telas ou nos livros que toma seu tempo até o final feliz. Friends to Lovers, Slow Burn, Enemies to Lovers… eu admito, amo todos esses clichês.
O problema é que a falta de relacionamentos saudáveis em protagonismo nas telas fez com que muita gente crescesse achando que, se não tem drama, não tem amor. Confundindo amor com paixão. E confundindo paixão com atitudes tóxicas.
Embora seja divertido acompanhar histórias como as de Ross & Rachel (Friends) e Chuck & Blair (Gossip Girl), na vida real o melhor que podemos fazer por nós mesmas é saber que a paixão de um novo relacionamento pode ser, sim, avassaladora. Mas o amor, em si, é calmo. Leve. É menos (bem menos) sobre drama e mais sobre companheirismo para lidar com as dificuldades da vida e do relacionamento juntos. É uma escolha diária. E, definitivamente, não precisa ser sofrido para valer a pena.
Eu poderia continuar essa lista para sempre. Você toparia uma parte dois desse papo?
Por enquanto, fico por aqui. :)
Me vê mais uma, o papo tá tão bom!
🔗 Três links para você aprofundar a conversa
Escrevi essa edição inteira escutando essa playlist. Totalmente no clima! [link]
Esse episódio sobre nós, os adolescentes 30+. [link]
De Repente 30 é meu filme do coração, mas quando eu penso em comédias românticas… essa é minha favorita. [link]
Bora de Expresso?
☕ Vamos continuar essa conversa lá na mesa do podcast?
Não importa se você está amando, curtindo a solitude ou querendo achar o seu “alguém especial”. Hoje, no podcast do Mesa Para Duas, vamos dar risada dos nossos piores dates da vida. [link aqui]
Por que nada melhor do que rir da própria desgraça, não é mesmo? Não rendeu amor, mas rendeu risadas. Te convido a ouvir (e ver!) pelo Spotify, YouTube ou pela plataforma de áudio de sua preferência.
Puxa mais uma cadeira!
🪑 Indique essa newsletter para uma amiga. :)
Gostou do conteúdo? Então puxe uma cadeira e fique para as próximas edições!
E, se você já é assinante, te convido a vir pra conversa nos comentários ou clicando no coraçãozinho. Vou adorar saber de você! ❤️
Obrigada, e até a próxima edição!
🪑
Encaminhe essa newsletter para uma amiga
Siga o Mesa para Duas no Instagram
Acompanhe o podcast no Spotify ou pelo YouTube
Faça parte da nossa comunidade no WhatsApp
🤍
amei e me identifiquei tanto!! minha parte favorita "Gente… essa mulherada dos filmes sabe quanto custa um casamento?" hahaha ri alto aqui, além de quanto custa, a dedicaçãooo pra colocar de pé um casamento, né? :)
também amo comédias românticas e livros que você começa lendo sabendo que eles vão ficar juntos no fim, mas não importa porque o caminho até chegar lá é a parte mais importante e gostosa (tô lendo o novo da Emily Henry agora e sinto exatamente isso).
já adicionei o podcast sobre 30+ na minha lista pra ouvir. ✨